Para alimentar a população mundial crescente é preciso adotar práticas agrícolas sustentáveis que estimulem a rentabilidade das culturas e promovam uma redução do impacto ambiental. A tecnologia POLY4 tem origem natural com certificação internacional para agricultura orgânica e considerado de baixa pegada de emissão de carbono. A utilização de POLY4 pode contribuir para a melhoria da qualidade solo e suprir nutrientes fundamentais para o desenvolvimento das culturas.
As práticas agrícolas com a tecnologia POLY4 consiste em fundamentos de pesquisas para a obtenção da melhor eficiência da adubação e da qualidade da produção agrícola atrelados a proteção ambiental e a promoção da sustentabilidade.
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Para garantir uma efetiva nutrição de plantas e maior qualidade no rendimento das culturas é necessário um solo fértil. POLY4 garante quatro dos seis macronutrientes essenciais: potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S-SO4) o qual permitem um manejo de adubação de maior efetividade. Em solos salinos/sódicos POLY4 pode contribuir para a melhoria da qualidade física do solo, favorecendo maior estruturação de solos.
A característica do mineral de origem contempla o baixo teor de cloro (Cl-) e seus nutrientes apresentam maior efetividade de solubilidade ao longo do ciclo da cultura. POLY4 é permitido ao uso em sistemas agroecológicos, o qual podem proporcionar melhoria da qualidade das culturas de valor agregado e em cultivos extensivos.
Perfil de liberação dos nutrientes do POLY4 em comparação aos fertilizantes convencionais
POLY4– perfil de liberação de nutrientes
O papel do cálcio no solo
Sustentabilidade do POLY4
Solos com altos níveis de sódio trocável (Na+) são caracterizados como solo sódicos e podem limitar o crescimento das plantas em índices de adsorção de sódio (IAS) superior a 15 no solo. Este índice é calculado através da quantidade de Na+ em comparação aos demais cátions de cálcio (Ca2+) + magnésio (Mg2+) na fração trocável do solo. Neste ambiente existe uma limitação física de drenagem do solo devido a dispersão das partículas de argila pelo sódio, consequentemente podem formar uma camada, crosta dura. Além disso, as plantas têm dificuldade em absorver água e nutrientes contidos no solo devido à alta salinidade.
A melhoria da qualidade dos solos sódicos é proporcionada por aplicações de altas doses de cálcio advindos de calcário (CaCO3) e ou Gipsita (CaSO4). Do mesmo modo altos regimes hídricos após aplicação de Ca2+ favorecem o deslocamento do Na trocável para a solução do solo e consequente lixiviação do íon Na+. Em pesquisa realizada com o uso de POLY4 na China, observou-se alta eficiência em retirar Na+ e adsorvendo Ca2+ e Mg2+ no complexo de troca pelos nutrientes recomendados via POLY4, sendo mais efetivo quando comparado a gipsita em mesmas doses.
A erosão dos solos pode causar perdas de nutrientes por escorrimento aos rios e mananciais além de poder contaminar o lençol freático. Na união europeia o processo erosivo afeta cerca de 115 milhões de hectares, resultando em uma perda total de 970 milhões de toneladas métricas (Mmt) de solo por ano. O tipo mais grave de erosão atinge 10,5% da área total e gera custos de 1,26 bilhões de euros por ano.
O cálcio contido no POLY4 ajuda a aumentar o grau de floculação e a força de tensão e resistência à compactação do solo. Uma maior força de tensão impede a movimentação das partículas do solo e a resistência à compactação mantém uma estrutura porosa no perfil solo, que permite a drenagem da água ao invés do escoamento.
POLY4 –impacto na estrutura do solo
pH do solo
Sustentabilidade do POLY4
A manutenção do pH do solo em níveis desejáveis permite maior efetividade na absorção dos nutrientes do solo, POLY4 não influencia no pH do solo em solos drenáveis, sequeiro.
Estudos realizados nas culturas da soja, tomate e cevada não demonstram alterações significativas do pH do solo em diferentes doses de potássio recomendadas por POLY4.
Disponibilidade dos nutrientes em diferentes faixas de pH
pH em H2O após ensaios em diferentes culturas
Condutividade elétrica do solo
Sustentabilidade do POLY4
Os fertilizantes apresentam potencial de aumentar a condutividade elétrica (CE) da solução do solo. Estudos demonstram que POLY4 permitiu aumento da CE, mesmo após a colheita das culturas. Os aumentos da CE com POLY4 foram considerados adequados e dentro da faixa para diferentes culturas. Em estudo conduzido com POLY4 em culturas consideradas sensíveis a salinidade, demonstraram que em altas doses de POLY4 a CE não ultrapassou os níveis de tolerâncias.
Pegada de carbono reduzida
Sustentabilidade do POLY4
Com o desenvolvimento urbano, industrialização e aumento da população mundial é necessário produzir uma quantidade maior de alimentos em cada hectare de solo agricultável. Por sua vez, maior demanda de nutrientes para as plantas. Os fertilizantes são considerados fundamentais para a garantia de alimentos saudáveis e potencializar a rentabilidade e produtividade de alimentos nas terras agrícolas.
O crescente desenvolvimento mundial resulta em práticas conservacionistas que permitam a redução das emissões de gases estufas (GEE). O termo “pegada de carbono” é caracterizado pelas rastreabilidades de um ciclo de produção e ou consumo que acumulam um grau de impacto das emissões de gases. Os fertilizantes produzidos podem contribuir com diferentes impactos de GEE, e o uso de fertilizantes que contenham menor emissão de gases por tonelada de fertilizante produzida permitem uma contribuição sustentável para o mundo.
POLY4 resulta em um baixo nível de emissões CO2, é considerado mais ecológico do que a maioria dos fertilizantes fontes de potássio. Isso se deve ao método de produção sustentável do POLY4. As emissões de CO2 decorrentes da fabricação de POLY4 são de apenas 7% em comparação com o SOP e 15% em comparação com o KCl.
Tomemos como exemplo o estudo de três anos sobre algodão, em parceria com o instituto Virginia Tech nos Estados Unidos. Eles comprovaram que a utilização de POLY4 em um tratamento de fertilizantes aumentou o rendimento em 18% e reduziu as emissões de CO2 em cerca de 51% em comparação a utilização de KCl. Os resultados demonstram que POLY4, a agricultura pode conquistar uma sustentabilidade não somente econômica, mas também ambiental.
Emissões de CO2 de POLY4 em comparação com outros fertilizantes (kg t-1 de fertilizante)
Baixo teor de cloro
Sustentabilidade do POLY4
O cloro é absorvido pelas culturas na forma de Cl- e participa ativamente no processo de fotossíntese das plantas, controle osmótico e atua sobre doenças. Atualmente a fonte de fertilizante usual é o Cloreto de Potássio (KCl) que contem 48% de Cl- na su composição.
Por outro lado, concentrações elevadas de Cl- podem causar problemas de toxicidade e reduzir a qualidade e rendimentos das culturas. Em algumas cultas sensíveis ao Cl- pode ocorrer queda de folhas e até a mortalidade de plantas. Para mitigar a alta exigência de potássio atrelado a uma fonte sem Cl-, foram realizados estudos com a tecnologia POLY4 afim de nutrir com potássio e consequentemente baixo índice de Cl-. Foram realizadas pesquisas com POLY4 na cultura da batata com objetivo de manter os aspectos qualitativos e quantitativos de tubérculos. Observou-se que a substituição parcial ou total de KCl por POLY4 como fonte de K, a matéria seca da batata aumentou consideravelmente, resultando em uma bata de melhor qualidade.